Por vezes, deparo-me com aquilo que para mim é um equívoco quando se fala do poder do feminino.
Este poder não vem exclusivamente do arquétipo da guerreira, da amazona e de todas aquelas que, livre e independentes, muitas vezes apartadas da sociedade e da família, tecem a sua vida focadas nas linhas dos seus valores. Este poder é subtil e harmônico, como uma taça redonda e receptiva, que não discrimina e exclui, que não pré-determina com objetivos e metas, hierarquiza e faz evoluir pelo confronto/conflito.
Taça que é o próprio corpo da mulher, quando a sua visão vem de dentro, do centro do seu sentir e não fixa nas aparências do exterior. Corpo relaxado, que respira profunda e plenamente, despertando e alimentando cada célula, emanando uma suavidade magnética, capaz de inspirar, acalentar, atrair e acolher todas as manifestações da vida e, em simultâneo, estar inteiramente alinhada com a qualidade do seu Ser.
É deste corpo que brota a percepção dos limites e fronteiras pessoais, a partir dos quais a mulher (ou o homem) poderá decidir em consciência se o que acolheu é para ser nutrido e gerado ou entregue à decomposição, criando espaço para manter a qualidade receptiva. Porque o poder no feminino é sinônimo de criação, de autoria da própria vida, em amor, confiança, alegria, beleza e sabedoria. É deste corpo que brota a energia de prazer e gratidão pela vida, pela sua inesgotável magia e amor, que será o trilho para o companheiro que tanto queres para te acompanhar no caminho, te alcançar e tu a ele chegares.
domingo, 12 de outubro de 2014
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